A terceira edição contou com seminários e fóruns, além de manter mostras e ações educativas até o dia 31 de outubro, com inúmeros produtos para serem apreciados pelo público em geral. Ao todo são nove exposições espalhadas por locais estratégicos e turísticos da capital paranaense. Cartazes que tentam responder à pergunta "Sustentabilidade: e eu com isso?" são vistos no Parque Barigui e no Jardim Botânico. O Museu Oscar Niemeyer abriga produtos ligados às artes; a Universidade Positivo abre as portas para discussões; e o arquiteto Jaime Lerner apresenta a trajetória como urbanista, em exposição no Memorial de Curitiba.
No entanto, a principal mostra, que carrega o tema do evento, Design, Inovação e Sustentabilidade, se encontra no pavilhão de exposições do Centro Integrado dos Empresários e dos Trabalhadores do Estado do Paraná (Cietep). Lá podem ser vistos 250 produtos, escolhidos entre cerca de 800 que se inscreveram para participar.
De acordo com a curadora-geral Adélia Borges, todo o trabalho da Bienal procurou dar continuidade a este evento tão importante no fomento do design no país e a sustentabilidade é a grande questão dos nossos dias. “A Bienal tem papel importante no Brasil já que temos recursos naturais como poucos e recursos humanos criativos. A Bienal é um retrato fascinante do nosso design e que terá ressonância para todos”, afirmou.
Além disso, com um grande painel na mostra principal, o público vislumbrou e conheceu alguns enfoques da Bienal de 2012, na capital mineira. O tema do evento está em discussão e deve ser anunciado ainda este ano. O Centro Minas Design promete um grande acontecimento, muito maior e melhor, que vai marcar o Brasil inteiro. Preparem-se.